Xô estresse!!!!

A prática de esportes e qualidade de vida andam lado a lado. Para muitas pessoas, essa qualidade se completa com uma boa dose cultural graças ao leque de opções oferecido pelas artes, de leitura à exposição. Com a pandemia da covid-19 toda essa gama de opções para manter corpo e mente saudáveis, para a grande maioria se tornou impraticável, contribuindo com isso para o nada agradável entendimento de que “o novo normal” deixa a desejar e que a rotina de antes da pandemia, em apenas um ano, já é saudade.

Para o assistente administrativo César Augusto Ferreira dos Santos (Coordenador Faturamento SUS/ Quimioterapia), um apaixonado por esportes e amante das artes que desde o início da pandemia da covid-19 viu sua vida mudar radicalmente, principalmente pela preocupação para com seus familiares, a mudança de hábitos é uma obrigação para quem tem responsabilidade.

“Desestresso recorrendo às artes que o novo normal permite”

César descreve a Beneficência Portuguesa como uma instituição acolhedora, além de “…modernizada, compromissada com o bem estar do seu colaborador e consciente do papel social e humanitário que desenvolve frente à comunidade. É um grande aprendizado”.

Como um viajante que faz de cada viagem um instrumento de transformação angariando experiências que carrega vida afora, César, que adora viajar, confidencia que há 6 anos, quando chegou à Beneficência embarcou numa jornada que é puro aprendizado.

“Como em todos os caminhos, procuro pegar o essencial para tirar e aproveitar as melhores experiências porque são elas que nos ajudam a crescer e crescimento é o que temos na Beneficência, independentemente da pandemia que dificilmente isenta alguém do estresse.

E nesse clima, apesar de todos os cuidados, dois parentes próximos tiveram covid, felizmente de forma mais branda, mas independentemente da intensidade da doença é sempre muito preocupante porque é grande o medo de transmitir a outros, especialmente aos de mais idade. Ter parentes que tenham passado pela experiência, nos deixa a sensação de que nossa responsabilidade aumenta com relação aos cuidados.

Não tem como não estressar em meio a essa pandemia e opara mim, principal impacto que ela provocou diz respeito ao convívio social. Sempre pratiquei esportes, viajava com frequência e sempre frequentei cinema, shows, exposições e afins … restaurantes na companhia de familiares e amigos, antes um hábito, hoje impossível de imaginar, afinal o isolamento social é uma das poucas armas que temos contra a covid. Sempre que penso em voltar, pelo menos um pouquinho à minha antiga rotina, lembro da importância dos cuidados para não ser reinfectado ou contaminar amigos, familiares e todas as pessoas com as quais me relaciono e desisto, ou melhor, adio porque tudo isso vai passar e quando isso acontecer vou correr para a academia (a musculação está à sua espera), mas antes correrei ao ar livre na praia e agendarei uma viagem”.

Enquanto isso não acontece César recorre à literatura (uma de suas paixões) para desestressar. Atualmente embarca na viagem proporcionada pela poesia de Vladimir Maiakovski, poeta, dramaturgo e teórico russo, cujas expressões a exemplo de “a arte não é um espelho para refletir o mundo, é um martelo para forjá-lo” contribuíram para que fosse relacionado entre os maiores poetas do Século XX. 

A música, outra paixão, também o ajuda a relaxar e ao mesmo tempo sentir saudade dos shows de seus músicos preferidos, entre eles o guitarrista norte americano Joe Satriani. Esta saudade o levou ao reencontro com seu contrabaixo e como bom roqueiro voltou aos movimentos harmônicos dos três acordes que determinam e terminam na tônica desse ritmo, sem esgotar a linguagem harmônica do rock’n’roll. 

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